13 de jun. de 2010

Conspiração da natureza

Parece que a natureza está de conspiração para atrapalhar o meu projeto. Todo fim de semana o tempo fica ruim exatamente nas horas em que posso treinar de bicicleta e, nos momentos em que tenho outras obrigações, o tempo está excelente.
De novo, neste fim: mesmo na chuva, saí para correr. Não é exatamente um treino de bicicleta, mas faz parte do projeto já que tenho que entrar em forma.
Tá bom! Eu sei que poderia treinar de bicicleta mesmo com tempo ruim, mas está no início, me dêem um desconto, risos...

7 de jun. de 2010

Fim de semana sem treino

Esse fim de semana não teve treino, infelizmente. Além de ter chovido e ventado muito no sábado, no domingo tive que trabalhar de madrugada, ficando "destruído" no resto do dia.
Mas nessa semana começo o treinamento pra recuperar minha velha e boa forma: vou começar a correr na praia. E como incentivo já me inscrevi em duas corridas de rua: Circuito Athenas, uma corrida de 8 Km; e a corrida Adidas de inverno, de 5 Km. E vou me inscrever na Meia Maratona do Rio, 21 Km.
A Meia Maratona é em Agosto. Eu espero chegar lá bem mais magro, pois correr 21 Km gordo não há joelho de aguente.
Tudo isso não tem nada a ver com bicicleta, mas tem a ver com o projeto, pois tenho que estar em forma pra fazer esta aventura.

2 de jun. de 2010

Mirante do Sétimo Céu

Nos hiatos entre um treino e outro, pretendo contar algumas aventuras que aconteceram comigo andando de bicicleta. Começando com essa:

Eu costumava andar muito de bicleta nas praias da Zona Sul do Rio e vez por outra subia o Mirante do Sétimo Céu, no final da praia do Leblon, só para descer apostando corrida com um amigo.

Numa das vezes, já estava no fim da tarde e a cada descida bem sucedida ganhávamos mais confiança e nos arriscávamos mais... e o freio já comprometido da minha bicleta ficava pior ainda.

Na última descida já estava escuro, mas mesmo assim descemos como loucos, pedalando desesperadamento no trajeto sinuoso pra conseguir fazer a próxima curva um na frente do outro. Numa das curvas no meio do caminho eu estava na frente e perto ao meio fio tinham muitas folhas secas. Como estava muito rápido, tive que fazer uma curva muito aberta e derrapei neste monte de folhas; o que me impediu de cair foi o meio fio, onde ganhei aderência novamente e continuei firme em primeiro. Alguns metros à frente uma transeunte assustada quase foi atropelada pela minha bicicleta. Ora bolas, o que essa mulher estava fazendo na pista da corrida a essa hora?

Sem ficar nem um pouco intimidado (pelo contrário, a adrenalina da derrapada só me deu mais disposição) pedalei como um condenado fugindo da forca . Na curva seguinte o resultado não podia ser diferente:

Mesmo sem começar a fazer a curva eu percebi que estava rápido demais e nem tentei virar, só freiei. Mas o freio não quis me obedecer e continuei em direção a um paredão de rocha. A sorte é que o freio teve pena de mim e de tento esganá-lo, ele resolveu dar seu último suspiro e me livrar de me quebrar todo no paredão, apenas bati de leve.

Essa foi a última corrida daquele dia e uma das últimas lá no Sétimo Céu. Depois conto as corridas na estrada da Vista Chinesa, essa sim teve grandes emoções. Só pra comparar, a subida do Sétimo Céu não deve ter nem 500 metros, a da Vista Chinesa pelo Horto tem uns 5 quilômetros.