28 de jul. de 2010

O carro da auto-escola

Seguindo a série de histórias clássicas das minhas aventuras de bicicleta, vou contar agora um fato que um amigo me lembrou.

Como dito na história anterior, eu e esse amigo deixamos de subir o Mirante do Sétimo Céu e passamos a subir a estrada da Vista Chinesa. Enquanto o primeiro tem algo em torno de 500 metros (no chute), a estrada da Vista Chinesa tem 5 a 6 quilômetros (pelo menos no percurso que fazíamos, subindo pelo Horto e indo até o Mirante da Vista Chinesa ou até a Mesa do Imperador).

Lógico que íamos lá pelo único motivo de descer apostando corrida. Demorávamos uma hora pra subir e descíamos tudo em poucos minutos, mas valia a pena. A corrida era acirrada, curva a curva. Chegávamos mesmo a pedalar nas descidas e freiar em cima das curvas... detalhe que tudo isso sem nenhum equipamento de segurança, sem capacete, luva, etc. Deus realmente nos protegia, pois um tombo ali seria mortal, com certeza.

Mas depois falo mais sobre estas corridas, que passou até a ter controle de velocidade e disputa de quem fazia a maior velocidade máxima durante o trajeto.

O que quero contar neste post ocorreu numa dessas corridas, em que descíamos alucinadamente pela via tortuosa e, após fazer uma curva fechada na toda, me deparei com um carro de auto-escola subindo. Eu estava praticamente já em cima do carro e não tinha muito o que fazer, a não ser jogar a bike para o meio fio e rezar. Passei entre o carro e o meio fio, não me lembro se fechei os olhos ou não na espera de um impacto, mas acho que a adrenalina não deixou.

Após o ocorrido, lógico que continuamos a corrida, afinal a disputa era séria, ninguém queria perder.

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